Nasceu em Lisboa, em 1974 — ano e lugar de uma revolução. Talvez por isso, nunca quis fazer as coisas da forma “certa”.
Começou por criar, com mais 6 designers, uma marca de mobiliário, a Bombaamor — ousada, inovadora e rara no panorama português da época. A Bombaamor viveu 10 anos, explodiu e desapareceu com a chegada do IKEA a Portugal.
O trabalho sempre foi uma forma de diversão, por isso reune pessoas de quem gosta, à volta de projectos criativos, como foi o LISBON ID, uma feira que juntou designers, marcas, fabricantes e materiais no mesmo espaço. Foi nesse ambiente colaborativo que começou a nascer a Boa Safra.
Em 2010, foi convidada a integrar a equipa fundadora da marca, onde desde então é Directora Criativa. O seu trabalho vai para além do design de mobiliário, desenvolve também projectos de design gráfico, direcção criativa e conceitos para marcas e produtos.
Desde sempre, a sua vontade é tornar as coisas úteis mais bonitas e portadoras de mensagens que considera importantes no contexto das nossas vidas — procurando a beleza no lado prático da vida e ajudando as pessoas a sentirem-se melhor nos espaços que habitam.

‘Gosto de pensar que a estética, tal como os sonhos e a esperança, é uma função essencial da vida. Que nos orienta e nos define.’
É autora da Estante Tao, Sofá Work, Rest & Play, Biombo, e co-autora das Linhas Benjamim, Block e Family.

Francisco Cardoso é do Porto e tem uma licenciatura em Design Industrial pela ESAD - Escola Superior de Arte e Design. Francisco é um designer experiente, com vastos conhecimentos da indústria do mobiliário, tendo estado envolvido na criação e desenvolvimento de produtos para várias marcas de móveis. Nos últimos anos, especializou-se no design de cadeiras.

“Ser designer é gratificante quando conseguimos democratizar o design.”

Criou a linha Frame e as cadeiras Arco e Rola, para a coleção da Boa Safra.

Daniel Pera é de Lisboa e tem uma licenciatura em Design de Produto pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa. Ao longo dos anos, Daniel desenvolveu trabalho em várias áreas, como iluminação, mobiliário, porcelana e barro. Criou a marca Bisarro, um projeto inovador focado na criação de peças decorativas em barro preto, valorizando esta arte secular e as pessoas envolvidas nela.

“A minha maior paixão é a conexão e a interação com as pessoas à minha volta. (…) Ver como a minha paixão pode intervir no design e como o design estimula o meu pensamento criativo e o processo conceptual e funcional.”

É co-autor da linha Block e Family.

Desde pequeno sentia curiosidade por saber como tudo era feito. Desmontava e montava os brinquedos para perceber os seus segredos. Aprendeu carpintaria e design de mobiliário com o avô e, mais tarde, no IADE.
Iniciou o percurso como designer e co-fundador da marca Bombaamor, e foi o criador da Linha Benjamim e da mesa Pinewood — peças ainda hoje em comercialização na Boa Safra, desde o início da marca.
A ligação ao mar e o gosto pela criação manual levaram-no a unir duas paixões: o design e o shaping de pranchas de surf. Atualmente, desenvolve pranchas para Garrett McNamara, para a Starboard — a mais reconhecida marca mundial de pranchas de SUP — e para a Rivver, marca alemã especializada em pranchas de surf de rio.

“Adoro aquele lado da vida onde descoberta, invenção, funcionalidade, diversão e mente aberta coexistem.”

Criou em co-autoria a linha Benjamim e a mesa Pinewood

É natural de Almeida e licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.
Após uma experiência como freelancer, regressou à terra natal em 2014 para se dedicar ao negócio familiar de marcenaria. Um ano depois, fundou o Noema Collective® — um projecto que cruza produção local, saber artesanal e colaboração com jovens criadores.
Coordena actualmente a marca e acompanha de perto todo o processo — do desenho à construção.

Cria e produz o Banco 3 Patas para a coleção Boa Safra

“O noema difere do objecto em si; por exemplo, o objecto da percepção de uma árvore é uma árvore, mas o noema dessa percepção é o complexo composto pelos predicados e modos de ser, dados pela experiência individual e não transmissível do sujeito, ou seja, a árvore subjectiva (verde, iluminada, não iluminada, percebida, lembrada, etc)…”