Os últimos anos revelaram-nos uma nova forma de experienciar diferentes segmentos da vida e, como em tantas outras áreas, o pós-pandemia alterou de forma evidente as tendências de decoração.

O confinamento trouxe novas necessidades de planeamento e organização. Os espaços da casa tiveram que ser reajustados para receberem outras atividades, diferentes das habituais. Elementos que antes eram secundários, passaram agora a ter um papel principal nas tendências de decoração. A estética e o conforto aliaram-se, de forma a contribuir para um maior bem-estar físico e mental dos seus habitantes.

Fique a conhecer os novos estímulos que o pós-pandemia trouxe ao modo de pensar os espaços.

Trabalho e lazer: As duas faces da casa    

No pós-pandemia, o design de interiores da casa desempenha um papel ainda mais importante no nosso bem-estar. A procura por ambientes que, apesar de distintos, confluem no respeito pelas múltiplas facetas de cada habitante, é essencial.

Os espaços devem ser projetados de forma a serem multifacetados, confortáveis e com possibilidade de privacidade. Devemos investir em peças flexíveis, neutras, intemporais e modulares, pois são mais versáteis e adaptam-se a diferentes momentos.

4 Tendências de decoração e de design de interiores no pós-pandemia

1. A natureza dentro de casa

O mundo exterior é pautado pela presença da natureza. Um elemento essencial para uma vida plena e equilibrada. Quando privados de sair de casa, é normal que nos faça falta estar rodeados por uma paisagem mais pura e repleta de verde. Uma restrição que impulsionou a necessidade de integrar no espaço da casa elementos vivos, que aproximem os seus habitantes de uma experiência mais energética e mutável.

Cores, padrões e texturas da natureza fazem, por isso, parte das tendências de decoração no período pós-pandémico. As plantas e as hortas conquistam uma renovada importância no espaço da casa e funcionam como uma nova perspetiva dos elementos de decoração.

O conceito urban jungle está a ganhar novos adeptos pela sensação de proximidade com a natureza que transmite, e pelos benefícios que reflete na saúde física, mental e emocional.

2. Os materiais ecológicos no centro das tendências de decoração

A sustentabilidade é um conceito cada vez mais presente nas nossas vidas e influencia também, positivamente, o design e a decoração dos espaços. Como no pós-pandemia passamos mais tempo em casa, isso ganha uma importância muito mais acentuada.

Materiais e acabamentos naturais e ecológicos, como a madeira e a cortiça, são elementos de eleição. Para além de serem amigos do ambiente, são amigos da nossa saúde, por não terem compostos tóxicos. E, esteticamente, são mais humanos e acolhedores. Esta é uma das razões por que a  madeira é uma das matérias-primas centrais das peças e da identidade da  Boa Safra.

3. A importância da luz

Com o trabalho remoto, vários aspetos da ergonomia doméstica foram ainda mais valorizados. A luminosidade natural é um bem essencial na arquitetura de interiores, muito evidenciada neste novo normal. Os elementos que consigam refletir esse brilho também fazem parte das novas tendências de decoração.

Janelas amplas, com telas ou cortinados para dosear a luz, espelhos e tons claros ajudam a tirar o máximo proveito da luz natural. É a aposta numa atmosfera que, para além de ser mais saudável e sustentável, aumenta os níveis de bem-estar e boa disposição.

A luz artificial é, igualmente, importante ser bem pensada, principalmente para os dias mais curtos, de outono e inverno. Ter o tipo de candeeiro e de temperatura de cor da luz adaptados aos espaços, de acordo com as atividades que nele se passam, faz toda a diferença para o conforto em momentos de trabalho ou lazer. Ter dois tipos de iluminação no mesmo espaço, permite ter:

• Luz menos intensa e mais amarela para relaxar;
• Luz mais intensa e mais branca para trabalhar.

4. A reorganização de espaços por atividade

Agora, mais do que nunca, é necessário investir em elementos decorativos e espaços flexíveis como a sala/escritório ou o quarto/escritório. Com o confinamento, várias atividades do nosso quotidiano passaram a ser feitas em casa: trabalhar, fazer exercício, conviver, descansar. Hoje, cada divisão e cada peça de mobiliário têm um significado mais lato, por isso, é de esperar que a arquitetura de interiores projete ambientes versáteis, que preencham vários requisitos em simultâneo.

O confinamento ensinou-nos muito sobre como as nossas casas funcionam e o que nelas não funciona. Percebemos melhor como as coisas com as quais vivemos e os espaços em que vivemos nos transformam, nos acalmam ou enervam, nos motivam ou desmotivam. Percebemos melhor a importância da luz, do som, dos materiais, da organização/arrumação, num espaço e nas nossas vivências.

No pós-pandemia, pensamos mais a casa, planeamos melhor os espaços, os elementos que os compõem. Compreendemos melhor o efeito que tem no bem-estar do indivíduo e da família.

– Magda Alves Pereira, Diretora Criativa da Boa Safra

Hoje em dia, é possível encontrar mobiliário e peças decorativas que conjuguem a funcionalidade, a estética, a ética e a ecologia. Se estiver à procura de inspiração, visite o site da Boa Safra. Descubra o mobiliário e os ambientes, e veja como o podem ajudar a conceber o seu espaço, através de um projeto de design de interiores integrado.

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